Passei o ultimo dia do ano a fazer coisas que gosto e a descobrir coisas novas antes que fosse tarde demais: amanha!
De manha fui passear para o paredão da Costa da Caparica. Estava um dia lindo para abastecer a alma de energias boas e para encher os pulmões de ar puro e expirar aquilo que não interessa. Almocei no Restaurante Darwin na Fundação Champalimaud, que é simplesmente lindo, tanto pela localização como pela decoração que a todo momento nos apela a pensar em Ciências.
Levei a minha maquina e fiz um esforço para me esquivar ao obvio. Tirei retratos a pessoas, pormenores e situações. Aqui vão as minhas fotos de despedida de 2011, e que 2012 mantenha o bom, expulse o mau e traga tudo o que vale a pena a todas as almas que sentem que não são pequenas!
Não optei pela fotografia, tropecei nela, apaixonei-me e hoje em dia faz parte essencial do meu equilíbrio.
A fotografia ensinou-me a ver. Quando olho para os objetos não vejo simples objetos, vejo entes com possibilidades infinitas de serem mais e melhor.
Fotografar enche-me a alma, desafia a minha imaginação, obriga-me a ver para além do óbvio, transporta-me para um mundo com existência própria, onde o tempo para e tudo parece alcançável.
O que é que eu fotografo? Aquilo que dá forma aos meus sentimentos, aos meus medos, coisas com potencial que se podem tornar no melhor de si mesmas.
A fotografia é uma procura, um desejo de eternizar determinado momento, que nunca será repetido daquela maneira. Acho que é a curiosidade de explorar, de captar o que o mundo tem de único e que é digno da nossa atenção num determinado momento da nossa existência.
Quando levo a máquina comigo, é como vestir um colete anti balas. Sinto-me segura e intocável, com um mundo à minha espera.
A imagem que captamos não é um objeto por si só, mas também uma parte da minha essência que está lá impressa pela forma como chamou por mim.
Uma fotografia deve puxar pela nossa imaginação, produzir uma sensação. Ver de formas novas e diferentes o que já existe, eis o desafio, o meu desafio.
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